Imagine ChaMel 4ª Temporada (Filhos) - Capítulo 208: Marina surpreende Brian apenas de toalha


Com o cabelo preso em um rabo de cavalo, Malu conversa com o seu casal de melhores amigos.
   — Cadê o seu amigo? — pergunta Thiago com uma mão na cintura de Graziele. 
   — Você está falando do Ben?
   — É. 
   — Ele foi pegar um bebida pra mim, estou precisando tomar alguma coisa forte. 
Graziele franze a testa. 
   — Aconteceu alguma coisa? 
   — A gente estava... — Ela coça a bochecha —, a gente estava lá fora e vimos dois caras brigando. 
   — E aí? 
   — Eles tavam brigando mesmo, sabe? Só que a gente não fez nada para separá-los. 
   — O que você queria fazer? — indaga Thiago segurando uma risada. 
   — Sei lá, mas... cara, eles tavam brigando como se estivesse em uma partida de box. 
   — Isso é normal, Malu — retorque Thiago. — Uma festa sem uma briga não é uma festa. 
   — Ai, Deus! Não estou acostumada para esse tipo de violência banal. 
   — Desde quando você é alguém paz e amor? 
   — Eu nunca fui, mas... sei lá, algo naqueles dois me fez querer apartar a briga. 
Graziele solta um suspiro. 
   — Eu sei que é complicado, mas você tem que se acostumar porque senão fica louca. 
   — Eu hein! — exclama Malu cruzando os braços. 

   — Isa? — indaga Chay espantado. 
   — O que o senhor está fazendo aqui, pai? — repete a garota subindo os degraus da varanda. 
   — Eu vim ver você e o seu irmão — mente o cantor. — Só que vocês não estavam. 
   — Uma visita a essa hora? — indaga Isabela com desconfiança. 
   — Eu tenho que ter uma hora específica para ver os meus pimpolhos? — Chay puxa Isabela para um abraço apertado. Durante o abraço da namorado com o pai, Felipe aproveita para fitar Mel, que está parada na porta sem expressão alguma no rosto. — Cadê o Vinícius? 
   — Está na casa da Marina — responde Isabela saindo do abraço. 
   — Ele vai dormir lá? — pergunta Mel. 
   — Não, daqui a pouco ele está chegando. 
Chay olha para o relógio. 
   — Queria esperar, mas já me demorei demais. 
   — O senhor está aqui faz tempo? — se atenta Isabela. 
   — É — Chay gagueja —, não muito. — Ele olha para trás, encarando Mel. — Bom, eu já vou indo. 
   — Tudo bem — responde Mel dando um sorrisinho. 
   — Tchau, minha princesinha! — fala Chay dando um beijo na testa de Isabela. — Tchau, Felipe. 
   — Tchau, Chay! — responde Felipe com as mãos no bolso. O cantor passa por ele e anda apressadamente até a calçada onde seu carro está estacionado. Mel acompanha o ex-marido até que ele passe pelo portão, então encara os adolescentes e fala:
   — Vou deixar vocês sozinhos. Não demora muito, tá filha? Está tarde. 
Isabela sorri. 
   — Tudo bem, mãe. 
   — Boa noite, Felipe!
   — Boa noite, Mel! — fala o garoto sorrindo. Mel entra e fecha a porta. 
Isabela saltita até o namorado, exclamando:
   — Você viu? Você viu? Você viu? 
Felipe coloca as mãos nos ombros de Isabela. 
   — Ei, calma. Do que você está falando? 
   — Você não viu? — indaga Isabela sorrindo. — O meu pai estava aqui em casa sozinho com a minha mãe!
Felipe sorri, sabendo aonde Isabela quer chegar. 
   — Isa, vai com calma!
   — Ele veio com aquele papinho de que veio me ver e ver o Vini — ela ri. — Ele achou que a gente iria acreditar? 
Felipe dá de ombros. 
   — Eu acreditei. 
Isabela inclina a cabeça. 
   — Sério? 
   — Sim. 
   — Enfim, ele pode ter enganado a você, mas a mim não. — Ela sorri e dá mais um pulinho. — Os meus pais estão prestes a voltar!
Sempre racional e precavido, Felipe pede:
   — Isa, não começa a sonhar muito.
A garota revira os olhos. 
   — Eu sei o que você pensa, mas nada vai mudar o que eu acho. — Ela fica na ponta dos pés e dá um selinho nele. — Agora eu tenho que entrar, você ouviu a minha mãe falar, né? 
Eles riem um para o outro e Felipe agarra Isabela, dando um beijo em seus lábios corados. 
   — Tchau! — fala a garota minutos depois passando pela porta. 
   — Tchau, minha linda! 

Os lábios de Marina e Vinícius se movem na mesma sincronia, seus corpos vibrando com a carícia. Vinícius para o beijo com selinhos e mordidinhas. 
   — Eu tenho que ir. 
   — Eu queria — ela fala dando um beijinho na bochecha dele —, eu queria que você dormisse aqui. 
   — É? — indaga Vinícius fazendo carinho no joelho dela. — Com o seu ex no quarto ao lado? 
Marina sorri. 
   — É, acho que ficaria uma situação embaraçosa.
Vinícius dá um beijo curto nela, mas cheio de paixão, e levanta. 
   — É melhor eu ir. 
   — Tudo bem — fala Marina se levantando também. — Até amanhã!
   — Até!
Eles dão um selinho e Vinícius deixa a varanda, caminhando até o portão. 

Rodeados de sorrisos, Daniel, Luíza e Nícolas aguardam o funcionário trazer o automóvel do engenheiro e arquiteto em um restaurante. Luíza passa a mão pelo cabelo do filho e conversa baixinho com o esposo quando ouve uma voz que provoca arrepios em sua espinha. 
   — Daniel, Luíza. 
O casal se vira para o homem e Nícolas fala:
   — Vô? 
Daniel aperta o ombro do filho e Luíza questiona:
   — Quem falou que ele é o seu avô, Nícolas? 
   — Ele — responde a criança. — Quando apareceu na minha escola.
   — O que você faz aqui? — Daniel pergunta ao seu pai.
Augusto ergue as sobrancelhas com obviedade. 
   — Vim jantar. O que mais faria aqui? 
   — A gente não sabe — responde Luíza adotando uma voz fria. — Por que você não fala pra gente? 
   — Eu já disse, vim apenas jantar. 
   — Que ótimo! — fala Daniel com educação extrema. — Vamos esperar lá fora, Luíza. 
   — Vamos! — responde a psicóloga pegando na mão do filho. 
   — Vocês já estavam de saída? — pergunta Augusto segurando no pulso livre dela.
Luíza puxa o braço com rispidez e encara Augusto com raiva. 
   — Sim. Agora se você nos der licença. 
Ela aperta a mão de Nícolas com mais força e passa a frente de Daniel, que permanece parado olhando para o pai. Ele sacode a cabeça levemente e segue a mulher para a saída do restaurante. 

No meio da pista improvisada no galpão, Graziele e Thiago dançam. 
   — Eu não gostei de você ficar de papinho com o Dodô — ele fala no ouvido dela. Graziele sorri e dá um beijo no canto da boca dele. 
   — A gente só estava conversando, sem contar que eu fiquei sem saber se deveria ou não dar um chega pra lá nele. 
   — Por quê? 
   — Ele estava meio alterado — responde a garota. 
   — Você acha que ele tinha usado alguma coisa? 
Graziele confirma com a cabeça. 
   — Tenho quase certeza. 
   — É — Thiago diz —, é melhor dar uma enrolada nele então. 
A ruiva suspira e passa a mão pelo cabelo dele. 
   — Eu gosto de conversar com ele, mas quando ele está desse jeito eu prefiro ficar longe. Eu dou graças a Deus que você já saiu dessa. 
   — Eu nunca entrei na do Dodô. 
   — Você entendeu o que eu quis dizer, é bom você ter saído dessa história toda. 
Thiago engole em seco e acaricia a cintura dela com suas mãos. A ameaça que Yasmin fez dias atrás retorna em sua mente como um duro soco: "Se você não contar para a Fernanda, para o Mateus e para a Grazi sobre isso, eu mesma contarei. Entendeu?"
   — Está tudo bem? — pergunta Graziele com uma mão na nuca dele. 
Thiago retorna ao presente e analisa os olhos da namorada. 
   — Sim, está. — Ele sorri e dá um selinho nela. "Meu tempo está esgotando" pensa com o coração descompassado. 

Após bater duas vezes e não obter resposta alguma, Marina resolve entrar no quarto de hóspedes em que Brian está. Quando fecha a porta as suas costas vê o rapaz sair do banheiro com uma toalha enrolada na cintura. Apenas isso. 
   — D-desculpa — pede Marina procurando a maçaneta sem desviar o olhar do corpo dele. — Eu bati, mas... ninguém atendeu. 
   — Eu estava no banho, não devo ter ouvido. 
   — É — ela concorda tentando não deixar seu olhar cair para o abdômen malhado dele. — Eu só vim te dar boa noite. Então... Boa noite! Até amanhã. 
Marina sai rapidamente do quarto e se apoia em uma parede no corredor, soltando um longo suspiro. A recordação de sua primeira vez invade sua mente sem qualquer aviso:
Com ambos vestindo apenas trajes íntimos, Brian e Marina continuam se beijando na cama dela. Ele apalpa o bolso de sua calça jeans no chão e tira uma camisinha, que coloca na mesinha de cabeceira. Marina suspira ao sentir as mãos de Brian apertarem sua cintura e subirem em direção ao fecho de seu sutiã. Lentamente, ele retira essa peça do corpo dela e para o seu próprio espanto, Marina não fica incomodada por estar praticamente nua na frente dele. Brian tira a cueca e pega a camisinha na mesinha. Enquanto ele coloca o material, Marina fica completamente nua, jogando a calcinha para o chão. Brian sussurra no ouvido dela:
   — Saiba que eu te amo!
Marina sorri ao ouvir pela primeira vez a declaração do namorado.
   — Eu também te amo! — responde com encantamento.
   Marina sacode a cabeça com força, tentando guardar a lembrança na mesma gaveta emperrada em que estava em seu cérebro. Após se recuperar, caminha apressadamente para o seu quarto. 

Em um canto do galpão, Malu se despede de Ben. 
   — Eu já estou indo — informa.
   — Tão cedo? 
   — Cedo? — ela indaga olhando as horas em seu celular. — Esse não é o adjetivo que deve ser empregado. 
Ben sorri e coloca uma mecha do cabelo dela atrás da orelha. 
   — Quer que eu te leve pra casa? 
   — Você já tem carro? — se surpreende Malu. 
   — Ainda não, estou tirando a minha carteira ainda. Mas eu posso te levar de táxi — ele ri. 
Malu sorri. 
   — Obrigada pela gentileza, mas eu vou com a Grazi e o Thiago. 
   — Tem certeza de que vai recusar o meu convite? 
   — Dessa vez sim. 
   — Poxa. — Eles sorriem. — Então esse é o momento em que nós nos despedimos? 
   — Sim. 
   — E eu posso me despedir da maneira adequada? 
   — Qual seria a maneira adequada? — indaga Malu e Ben coloca uma mão na nuca dela, respondendo:
   — Essa. — Assim que termina de falar seus lábios se juntam aos dela. Eles começam a se beijar com a mesma volúpia de antes e minutos depois Malu se afasta ofegante. 
   — Agora eu preciso ir. 
   — A gente se vê? 
   — Por que não? — Ela dá um selinho nele e se afasta. 

Daniel abre a porta da cobertura em que mora com a esposa e o filho e Nícolas entra correndo. O casal não trocou uma só palavra durante o caminho de volta para o condomínio e Nícolas dormiu em sua cadeirinha. 
   — Já pra cama, garotinho — fala Daniel quando ele deita no sofá. — Nada de dormir aí. 
   — Eu não vou dormir, pai, vou só descansar os meus olhos.
Daniel ri e Luíza se joga em uma poltrona, tirando os saltos. 
   — Então descanse os seus olhos lá na sua caminha. — Ele pega Nícolas no colo. — Vem, o papai vai te levar. Dá um beijinho na mamãe. 
Ele leva Nícolas até Luíza, que sorri e recebe um beijo na bochecha do filho. 
   — Dorme bem, tá meu anjinho? 
   — Tá — responde Nícolas apoiando a cabeça no ombro de Daniel, que olha intensamente para Luíza por uma fração de segundos. Ele carrega Nícolas até o quarto dele no andar de cima, deixando Luíza sozinha na sala. Ela apoia os cotovelos nos joelhos e esconde o rosto nas mãos. 
   — Ai que susto! — exclama quando sente a mão de Daniel em suas costas minutos depois. — Eu me perdi nos meus pensamentos. 
   — O Nícolas já está dormindo — conta Daniel sentando em um sofá ao lado dela. Eles se encaram por um longo tempo e Luíza indaga:
   — O que nós vamos fazer?

Assim que sai do banho, Isabela vai até o quarto da mãe para tentar falar com ela sobre a visita de Chay. No entanto, se decepciona ao passar pela porta e ver a empresária adormecida sob os cobertores. Ela fecha a porta lentamente e retorna para o seu quarto. 
   Mel tira o cobertor do rosto, se vira de barriga para cima e afunda a cabeça ainda mais no travesseiro, se perguntando:
   — Até quando eu vou esconder o que está acontecendo deles? Pelo menos se entendesse o que realmente está acontecendo. 

Em um táxi, Thiago, Graziele e Malu deixam o galpão. A ruiva olha para a melhor amiga, que está com a cabeça apoiada na janela do veículo. 
   — Eu vi — ela fala tocando na perna da morena.
   — O que você está falando? — indaga Malu olhando para ela. 
   — Você e o Ben se beijaram. 
   — Ah, você está falando disso — constata Malu com desânimo. 
   — Você ia me contar? 
   — Sim, mas não hoje, nem amanhã, não sei. 
   — O que está acontecendo, Malu? 
   — Quando eu estava com o Ben, tudo estava ótimo. Agora, que eu estou colocando os meus pensamentos em ordem, eu estou confusa. 
   — Sobre o quê? 
Malu demora para responder e quando fala, a resposta não é a que Graziele aguardava. 
   — Eu não estou pronta para falar agora.
A ruiva assente. 
   — Tudo bem, tudo ao seu tempo. 
Malu volta a colocar a cabeça no vidro gelado do carro e fecha os olhos. 

Daniel balança a cabeça, expressando sua confusão. 
   — Eu não sei. Por um tempo eu cheguei a pensar que o Augusto tinha esquecido da gente. 
   — Eu também, fazia tempo que ele não dava as caras. Até cogitei a volta dele à Portugal!
   — Eu não cheguei a ser tão otimista. 
   — Enfim, isso não importa, o que interessa é que ele continua aqui e parece não estar disposto a deixar as nossas vidas. 
Daniel concorda com a cabeça. 
   — Sim. — Ele se arrasta para a ponta do sofá, de modo a ficar mais próximo de Luíza. — Sabe o que estive pensando enquanto colocava o Nícolas para dormir? 
   — O quê? 
   — E se ao invés de nós evitarmos o Augusto conforme temos feitos, nós fossemos até ele. 
Luíza franze a testa. 
   — Como assim? O que você quer dizer com isso? 
   — E se a gente encontrasse o Augusto para ver o que ele quer com a gente. 
   — Dan... a gente não vai gostar de saber o que ele quer com a gente. 
   — É aí que entra a segunda opção. 
   — Que segunda opção? 
   — Se a gente não conseguir se livrar dele por bem, podemos fazer isso...
   — Por mal — completa Luíza. 
   — Exatamente. Eu já estou farto desse homem presente em nossas vidas como uma sombra indesejada!
   — Eu também! Alguma coisa precisa ser feita. 
   — E será — garante Daniel. 

Em um carro dirigido por Brian, ele e Marina conversam no estacionamento de uma praia na Califórnia, Estados Unidos. 
   — Vou comprar alguma coisa pra gente comer, tá? — ele informa abrindo a porta do veículo. 
   — Tudo bem — responde a morena sorrindo. 
Minutos depois, quando retorna, Brian se espanta ao encontrar Yasmin sentada no banco em que estava Marina. 
   — Yasmin? 
A loirinha sorri e joga o cabelo, que está com um ar praiano. 
   — Ué, estava esperando quem? 
Brian sorri e se acomoda no banco do motorista. 
   — Ninguém. — Ele estica uma sacola de papel pardo para ela. — Comprei fritas pra você. 
   — Você quer me ver gorda, né? — ela brinca rasgando a sacola. 
   — Nem se você comesse quinhentas fritas ficaria gorda. 
Ela acaricia o rosto dele. 
   — Você é um amorzinho. 
   — Sou? — indaga Brian se aproximando dela. 
   — Sim — Yasmin responde sorrindo —, é o meu amorzinho. 
Os dois loiros sorriem e ela dá um beijo nele. Brian coloca as mãos na cintura dela e a puxa para mais perto de si. Yasmin coloca a sacolas de fritas no porta-luvas e senta no colo de Brian, apoiando as costas no volante. Eles voltam a se beijar com intensidade e Brian enlaça o cabelo dela com uma das mãos, fazendo Yasmin suspirar. 
   Em um solavanco, Brian desperta e o quarto de hóspedes da mansão de Lua e Arthur ganha foco em sua visão. Ele respira ofegante e passa a mão pelo cabelo, jogando a coberta para um lado. Com os pés descalços e usando uma bermuda e uma regata preta, deixa o quarto e caminha pelo corredor até a escada, que desce em passos rápidos. Ao chegar na sala, busca por algum sinal que indique a direção da cozinha. 
   Após dar algumas voltas pelo cômodo, entra em um corredor e abre a primeira porta que vê. Ele adentra na sala de jantar e enxerga uma outra porta na outra extremidade. Ao chegar lá, gira a maçaneta e encontra outro corredor ao qual percorre até chegar em uma terceira porta. Assim que abre, se espanta ao ver o quintal escuro e fecha com rapidez. Quando chega novamente na sala de jantar, se assusta ao ver uma figura postada na porta. 
   — Yasmin? — pronuncia o nome dela em inglês e nota a expressão de alívio no rosto dela. 
   — Eu estava... — ela começa em português e logo troca de idioma. — Eu estava na cozinha bebendo água quando ouvi barulhos vindo daqui, pensei que fosse alguém tentando invadir a casa. 
Brian sorri. 
   — Não, era apenas eu tentando encontrar a cozinha. 
   — Ah, você se perdeu? 
   — Sim — responde o loiro envergonhado. 
   — Vem comigo, eu te levo até a cozinha. 
Brian cruza a sala de jantar, passando pela longa mesa, e sai com Yasmin. Eles caminham pelo primeiro corredor pelo qual ele passou.
   — Tendo uma noite difícil? — Yasmin pergunta. 
   — Mais ou menos. Tive um pesadelo, ou um sonho muito bom. 
   — Como assim? 
   — Eu sonhei com uma coisa que não deveria ter sonhado. 
   — Coisa boa ou ruim? 
   — Ainda não consegui definir. 
Yasmin franze a testa. 
   — Eu, hein! — Ela vira e passa por duas portas de correr de madeira. — Aqui estamos, cozinha! — Uma risada sai de sua boca e Brian também ri, caminhando até a geladeira. Yasmin se apoia em um balcão e fica observando Brian. O rapaz bebe um copo de água e eles voltam para o andar de cima conversando baixinho. 
   — Boa noite — deseja Yasmin quando eles chegam na porta do quarto de Victor. 
   — Boa noite — responde Brian sorrindo. A loirinha dá um passo em direção a porta, mas ele segura em seu braço e a puxa para si. — Espera!
Com o corpo colado no dele, Yasmin respira em ritmo acelerado. Ela franze levemente a testa e coloca uma mão no peito dele, tentando se afastar enquanto pergunta:
   — Brian, o que você está fazendo? 


Comentários

  1. É isso msm Brain vai separa Yasvic? Espero que não kkkkkk

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  2. Nossa! que capitulo magnifico!! cada vez amando mais!! Fiquei super feliz que voce boto a luiza e o daniel no capítulo! peco q vc n deixe de botar eles nos capitulos pq esse casal eu estou amando cada vez mais!!e vai ter 5 temporada? Pf me responda! ! bj!

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  3. Ai meu Deus o Brian perfeu a noção :0, continua logo pfv

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  4. Nossa esse foi confuso heim?! ,a aparição do Augusto novamente então..nem se fala,re VC é uma ótima escritora .....E gente quem for arianator,directioner,fã dos rebeldes brasileiros,selenator beliber,etc.. Da uma olhadinha no meu blog mundo fanfic's
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  5. Espero que a yasmim não se deixe levar pelo Brian, n quero q ela e o Victor terminem, continua

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