Imagine ChaMel 4ª Temporada (Filhos) - Capítulo 141: Jonas se complica com o diretor do colégio


Felipe dá de ombros.
   — É só impressão sua. 
A morena permanece olhando intensamente para ele, decidindo se acredita ou não no que ele diz.
   — Ok — diz por fim. — Você deve estar certo. 
Felipe sorri levemente, ficando aliviado, e dá um beijo na testa da namorada.
   — É melhor eu ir — diz. Isabela assente e levanta da cama.
   — Eu te levo até a porta. 
   — Não precisa, fica aqui assistindo o filme. — Eles se beijam rapidamente e Felipe deixa o quarto. Isabela senta novamente na cama e percebe que ele esqueceu o casaco sobre o travesseiro. Ela pega a peça de roupa e sai do cômodo. Caminhando apressadamente, passa pela porta do quarto de hóspedes, onde Chay está dormindo, e chega na escada. 
   Isabela para ao ouvir a voz de Felipe e olhando para o namorado, que termina de descer a escada, constata que ele fala sozinho. 
   — Ela precisa saber — diz o moreno andando até a porta. A adolescente paralisa no topo da escada com o casaco na mão. Felipe deixa a mansão sem perceber que ela ouviu seu comentário. 

A manhã seguinte surge ainda mais fria que a noite anterior. O despertador de Vinícius toca e é Marina quem silencia o toque. Ela apoia a cabeça no peito do namorado enquanto Vinícius abre os olhos e fala com sonolência:
   — Esse é um dos dias que eu queria faltar no colégio. 
   — Eu não! — diz Marina para o espanto dele. — São dias como esses que fazem lembrar de New York. O inverno novaiorquino é rigoroso, mas eu não pensei que fosse sentir tantas saudades. 
Vinícius aperta a namorada em seus braços, sob o cobertor.
   — Se eu estivesse lá te aqueceria. 
Marina ri e dá um beijo no pescoço, em seguida joga as cobertas para um lado e senta na cama, colocando os pés quentes no chão gélido. Ela fecha os olhos, saboreando a sensação que arrepia os pelos de seus braços.
   — Ai, frio, que saudades! — Ela levanta. — Que saudades de sentar no vaso sanitário gelado, que saudades de sair de casa igual a um pinguim de tantos casacos, que saudades de ficar com a ponta do nariz vermelha gelada e as bochechas vermelhas. 
Na cama, Vinícius gargalha.
   — Você é estranha. 
Marina coloca um robe e abre a porta da sacada. Um vento congelante invade o quarto e Vinícius puxa o cobertor para cima automaticamente. 
   — Marina, sai desse vento. 
A adolescente grita da sacada:
   — Isso é maravilhoso!
   — Cada louco com a sua loucura. — Ele aguarda Marina voltar e fechar a porta da sacada para sair da cama. 

Quarenta minutos depois, quase todos os alunos do terceiro ano A já estão dentro da sala de aula com seus casacos pesados. Yasmin entra sorridente junto com Felipe. 
   — Bom dia, meus amigos lindos! — fala se aproximando de Isabela, Vinícius, Victor, Marina, Thiago e Malu, que conversam no meio da sala. 
   — Bom dia — todos respondem.
   — Que animação! — comenta Thiago.
   — É que o dia amanheceu maravilhoso hoje — responde a loira sorrindo.
   — Concordo — fala Marina. Yasmin passa por algumas carteiras até chegar a sua e coloca sua mochila na mesa. Victor vai até ela e dá um beijo em sua nuca.
   — Oi, coisa linda — ela fala se virando. — É hoje que a situação vai ficar complicada para o nosso amigo Jonas.
   — Mas já? 
   — Você acha que eu ia perder tempo? 
Victor sorri.
   — Como você vai fazer para as fotos chegar no diretor? — pergunta baixinho.
   — Eu converso com um dos amiguinhos do Thiago e ele vai fazer a entrega na hora do intervalo. 
   — Um dos amiguinhos do Thiago? — repete o loiro em forma de pergunta.
   — É, digamos que os amigos dele não sejam as melhores companhias... Ou seja, ele é a escolha perfeita pra nossa missão!
   — Você pensa em tudo.
   — Eu sei.
Os dois riem e Yasmin beija Victor. Ela para o beijo com selinhos e acaricia a nuca dele, dizendo:
   — Só tem uma coisa que está me deixando incomodada. 
   — O quê?
   — A Isa. — Yasmin olha com para a melhor amiga, que conversa com os demais. — Tenho medo da reação dela quando descobrir. 
   — Como você acha que vai ser?
Yasmin solta um suspiro e Victor percebe o quando ela está preocupada. 
   — Ano passado eu diria que ela iria ficar mega triste e mal com isso, mas agora... eu não sei. É isso que me assusta! Eu tenho certeza que ela não vai se trancar no quarto e lamentar com Deus o que a gente fez. E algo me diz que o Felipe vai pagar caro por essa vingança e eu também. 
Victor passa as mãos nos braços dela.
   — Relaxa! Ela pode até ficar brava com você, mas não vai ser para sempre. E com o Felipe, o máximo que pode acontecer é eles terminarem de vez. 
   — Isso seria péssimo! 
Victor dá de ombros.
   — Ele sabia as possíveis consequências dos atos dele. 
   — Eu sei. 
   — Então não fica se preocupando com isso. Vem, vamos lá conversar com o pessoal!
Os dois voltam para a rodinha onde estavam. 
   — É, sério, vocês perderam — diz Malu.
   — Perderam o quê? — pergunta Yasmin.
   — Estou contando para eles como a Jaqueline passou vergonha na festa da Maísa. 
   — Sério? — ela pergunta rindo.
   — Aham — confirma Malu —, ela passou a noite correndo atrás do Samuel.
   — Ela queria ficar com o Samuel? — se espanta Victor. — Pensei que ela tava a fim de mim.
   — Aquela está a fim de todo mundo — fala Felipe e Isabela sequer olha para ele.
   — Ela conseguiu? — indaga Yasmin com curiosidade.
   — Sim — responde Malu.
   — E a nossa amiga aqui também — diz Thiago. 
   — Você ficou com o Samuel? — pergunta Isabela de queixo caído. — Não acredito!
   — Obrigada, Thiago — ironiza Malu olhando para o garoto, que se diverte.
   — Como você não me contou isso? — pergunta Yasmin. 
   — Isso é porque vocês vivem brigando — fala Marina rindo. 
   — Calem a boca! — pede Malu. 
   — O frio não aliviou o seu humor? — pergunta Graziele se juntando ao grupo. 
   — Vai se ferrar — Malu responde. 
   — Do que vocês estão falando? — indaga a ruiva e Yasmin responde:
   — Que a Malu ficou com o Samuel.
   — Ah! — exclama Graziele rindo. 
   — Vocês são uns otários — fala Malu. — Tô vazando daqui.
Ela caminha para a porta e os seus colegas gargalham.
   — Ela não ficou brava de verdade, né? — pergunta Marina.
   — Claro que não — garante Graziele. 

Maria Luíza deixa a sala e caminha pelo corredor quando vê Samuel. Eles caminham um na direção do outro e ela dá um leve sorriso ao parar na frente dele.
   — E aí, congelado de frio? — pergunta a adolescente colocando as mãos no bolso do casaco. 
   — Quase. 
   — Como está?
   — Na medida do possível, bem. 
   — Seus pais?
   — Prefiro nem saber. 
   — Você não foi para casa ontem? — ela pergunta com curiosidade.
   — Fui, mas dormi na casa da minha avó. 
   — Entendi. — Ela dá meia volta, dizendo: — Vamos lá para sala, está mais quentinho. 
   — Vamos. 
Os dois caminham juntos para a sala de aula. Quando passam pela porta, Yasmin grita:
   — Shippo forte, hein Malu!
Alguns riem. 
   — O que quer dizer isso, shippo forte? — pergunta Samuel com curiosidade enquanto vai para o fundo da sala junto com Malu.
   — Maluquice de Yasmin — responde Malu. 

As aulas iniciam. Logo que entra na sala, o professor diz:
   — Pessoal, o diretor quer conversar com vocês lá no auditório. 
Os alunos levantam e saem da sala. Quando estão no corredor, indo em direção ao segundo andar, encontram com Lorenzo, que está chegando.
   — Está atrasado, hein? — comenta Yasmin ao passar por ele. O adolescente sorri levemente e praticamente corre para a sua sala para deixar a mochila. 
Ao chegarem no auditório, constatam que os alunos do terceiro ano B já estão lá. 
   — Não vai ficar com ciúmes da sua namoradinha — fala Luciana cruzando com Victor. 
   — O que você quer dizer com isso? — pergunta o loiro. Luciana apenas dá de ombros e entra em um fileira de poltronas atrás de Jaqueline. — O que ela quis dizer com isso? — Victor pergunta para Yasmin. Ao loira está distraída escolhendo uma poltrona no grande auditório. 
   — O que você falou? — indaga descendo os degraus até o meio do espaço. 
   — A Luciana falou para eu não ficar com ciúmes da minha namorada. É óbvio que ela estava se referindo à você. 
   — Ah, isso? Ela é babaca! 
   — O que ela quis dizer com isso? 
   — Sei lá — responde a loirinha evasivamente. Atrás de Victor, Felipe diz:
   — Deve ser por que a Yasmin já ficou com alguns moleques do terceiro B.
   — Como é? — indaga o loiro quase tropeçando entre as poltronas. 
   — Perdeu a oportunidade de ficar de boca calada, hein? — Yasmin para e olha para trás, lançando um olhar de fúria para o irmão. Victor é pego de surpresa pela parada abrupta dela e pisa no calcanhar da loira. — Ai, car*lho — ela reclama. 
   — Como assim você ficou com vários moleques do outro terceiro? — questiona Victor.
   — Vários, não, alguns — corrige Yasmin. 
   — Mais de um já é vários. 
   — Nada a ver, Victor!
Eles estão nas poltronas que escolheram no meio do auditório.
   — Não gostei de nada disso — fala o loiro cruzando os braços.
   — Você está com ciúmes? — pergunta Yasmin sorrindo.
   — Nossa, muito — ironiza Victor.
   — Esquece isso. A Luciana só quis falar isso para nos provocar. 
   — Pelo visto, conseguiu — fala Isabela sentada ao lado de Yasmin. O diretor, Joaquim, sobe no palco e liga o microfone. 
   — Bom dia, terceiros! — cumprimenta. 
   — Bom dia! — os alunos responde em um uníssono. 
   — Eu queria bater um papo com vocês hoje sobre um assunto do interesse de todos: A formatura. — Os alunos vibram. — Bom, como têm alguns alunos novos, vou explicar como funciona o processo da formatura neste colégio. Como vocês devem  saber, nas outras escolas os alunos fazem principalmente rifas para arrecadar dinheiro para a formatura, porém a nossa conta com mais um auxílio: As festas do famoso Terceirão. 
   — Uhuu! — fala Yasmin e alguns outros alunos também se manifestam. 
   — Com certeza os alunos que já estudavam aqui vieram em alguma festa dos outros terceiros. Como vocês descreveriam para os seus colegas? 
   — F*dástica — responde um aluno do terceiro B em voz alta. 
   — Por favor, cuidado com o linguajar — pede Joaquim com severidade. — Então, as festas do Terceirão não são simples festas, são As festas, por tanto, vocês podem esperar muito das de vocês. São no mínimo quatro festas, uma por bimestre, mas têm os almoços e jantares que são produzidos por vocês. Ainda terá uma reunião com os pais de vocês para esclarecer todas as etapas com eles, mas a coordenação achou fundamental a gente explicar para vocês como funciona. A primeira festa já está marcada para daqui a um mês e nós temos dois temas para vocês escolherem. Black tie ou a fantasia. Vamos fazer uma votação, quem quer o tema black tie erga a mão. 
Cerca de um terço dos alunos levantam a mão, incluindo Isabela, Marina, Graziele e Iago. 
   — Seria tão elegante — comenta Isabela com Marina, que está do seu lado.
   — Seria chiquérrimo — concorda a jovem. 
   — Agora quem quer festa a fantasia — diz Joaquim. 
O restante dos alunos, que forma a maioria, ergue a mão e o diretor assente.
   — Bom, festa a fantasia ganhou! — constata o senhor. — Podem ir pensando nos detalhes da festa. As únicas coisas que foram confirmadas são o local, que será o ginásio do colégio, e as entradas, que custaram cinquenta reais.
   — Cinquenta reais? — pergunta Victor para Felipe sem esconder o espanto. — Não é muito só para a entrada?
   — Victor, você não sabe como são as festas — responde o moreno sorrindo. — Vale muito a pena. Sem contar que cinquenta reais para as pessoas que frequentam esse colégio não é nada, né?
O diretor prossegue:
   — Ainda hoje um convite será enviada para o e-mail dos responsáveis de vocês os chamando para a reunião que acontecerá semana que vem. Isso é tudo, alunos, podem voltar para as salas de vocês. 
Todos levantam e vão saindo do auditório. 
   — Como que funciona? — pergunta Maísa no corredor. — Os dois terceiros produzem a festa juntos?
   — Sim — Laís responde. — As pessoas vão tendo ideias e contam para os líderes de sala, depois tem uma reunião com os representantes de sala e lá eles acertam as coisas. 
   — Entendi. E quem paga a festa? Porque nós só vamos ter dinheiro no caixa dos terceiros depois, né?
   — São os nossos pais — responde Laís. — Eles patrocinam as festas. 
Eles retornam para a sala. 
   — Não gostei da escolha do tema — diz Marina sentando em sua carteira. — Festa a fantasia? Isso é clichê. 
   — Nada é clichê nas festas do Terceirão — responde Felipe. 
   — O que tem de tão espetacular nessas festas? — indaga Victor encostado na carteira de Isabela.
   — São bombásticas — diz Isabela. — Sempre tem um baphão. 
   — Então a gente pode esperar bastante dessa festa, né? — comenta Marina.
   — Muito! — responde Yasmin abraçando Victor por trás. 
O professor retorna a sala.
   — Então, pessoal, conversaram sobre a primeira festa do Terceirão?
   — Aham — responde Yasmin soltando Victor. — Vai ser a fantasia. 
   — Já sabe com que fantasia você vai vim, professor? — pergunta Samuel do fundo da sala e eles gargalham. 

No escritório central da Melphia, as duas fundadoras da grife conversam com os diretores de marketing. 
   — Quando nós podemos começar com a produção da divulgação da nova campanha? — pergunta um dos diretores.
   — O rápido possível — responde Mel. — A equipe já está preparada?
   — Sim! Os locais para as fotos já foram acertados, os fotógrafos, as peças que serão usadas, tudo já está pronto. 
   — Só falta a modelo — diz um outro diretor. — A Yasmin já está pronta? 
   — Sim, já conversei com ela — responde Sophia. — Vamos deixar marcada para amanhã a primeira sessão fotográfica? 
   — Excelente! — responde o homem. 

Na hora do intervalo, Yasmin se separa dos seus colegas e vai para a sala do diretor. Ela consegue passar pela secretária sem ser notada e entra na sala.
   — Diretor? — chama fechando a porta.
   — Sr. Yasmin? A senhora não foi anunciada. 
   — A secretária não estava na recepção — mente a loira. 
   — Hum. O que você deseja?
A loira caminha até a mesa dele e se senta na cadeira de frente para ele. 
   — Ficou algumas dúvidas a respeito da festa. 
   — Dúvidas? Quais?
Yasmin cruza as pernas e fala:
   — Os alunos irão pagar para entrar?
   — Os do Terceirão, não, mas os outros sim. Como sempre. 
Yasmin tamborila os dedos na mesa, ansiosa para a chegada do envelope com as fotos de Jonas e Anabela. 
   — Entendi. 
Joaquim permanece olhando para ela por alguns segundos e ergue as sobrancelhas.
   — Mais alguma coisa?
   — Não, quer dizer, sim. Como líder da minha sala, eu gostaria de...
   — Você é a líder da sua sala? — se surpreende Joaquim.
   — Sim, por que o espanto?
O diretor segura uma risada.
   — Não esperava, pelo o seu comportamento. 
   — Diretor, que preconceito — fala a loirinha de maneira dramática. 
   — Não, não é isso! — ele se apressa a esclarecer. 
O telefone de Joaquim toca, vendo que é da recepção, ele aperta o alto-falante.
   — Sim?
   — Chegou um envelope endereçado ao senhor — comunica a secretária e o estômago de Yasmin se agita. 
   — Ok, pode me trazer — responde Joaquim. Segundos depois a porta se abre e a secretária dele caminha se equilibrando em seus saltos plataforma até a mesa. 
   — Aqui está.
Joaquim recebe o envelope pardo, que Yasmin reconhece imediatamente. 
   — Obrigada. 
A secretária deixa a sala com a mesma rapidez que entrou. 
   — Mais alguma coisa? — pergunta Joaquim olhando para Yasmin.
   — Não, vou deixar o senhor em paz — diz a loirinha sorrindo. Ela levanta, deixando o seu celular propositalmente sobre a mesa. 
   Yasmin sai da sala do diretor sorrindo de alegria. Quando chega no meio da recepção, fala em voz alta para a secretária ouvir:
   — Esqueci meu celular na sala do diretor. 
Ela dá meia volta, sorrindo para a secretária, e retorna para a sala do diretor. Ela abre a porta e visualiza Joaquim encarando as fotos com perplexidade. 
   — Tudo bem, diretor? — pergunta fingindo inocência. Joaquim devolve as fotos para o envelope com rapidez.
   — O que é, Yasmin? — ele indaga com grosseria. Ela pisca rapidamente, com ar angelical, e se aproxima da mesa dele.
   — Eu esqueci o meu celular — responde pegando o iphone. — Está mesmo tudo bem?
   — Sim, a senhorita pode me deixar sozinho? — ele pergunta visivelmente atordoado. 
   — É claro. — Yasmin sorri e sai da sala. Ela gargalha pelo corredor, andando para a lanchonete. 
Ao se juntar aos seus amigos, conta:
   — O diretor recebeu um envelope quando eu estava lá... ele ficou muito agitado. 
   — O que será que tinha? — pergunta Vinícius. 
Yasmin dá de ombros.
   — Não faço a mínima ideia — responde olhando para Victor, que sorri de leve. Isabela observa atentamente a troca de olhares entre eles. 

Na primeira aula após o intervalo, a secretária de Joaquim vai até a sala do terceiro ano A. 
   — Com licença, professor — fala entrando na sala. — Jonas? — chama olhando para a turma. 
   — Eu — responde o adolescente e olha para ele. 
   — O diretor quer você na sala dele imediatamente. 
O professor pergunta:
   — O que você fez dessa vez, Jonas?
   — Eu não fiz nada — responde o jovem.
   — Jonas, o diretor está esperando — fala a secretária com seriedade. 
Yasmin fala no ouvido de Victor:
   — Aposto que ela já sabe. Olha o jeito que ela tá olhando para ele.
Jonas levanta de sua carteira e sai da sala junto com a mulher. 

Duas horas depois, os jovens aguardam os seus motoristas na frente do colégio. Isabela vai comprar pipoca e ouve Jonas comentando com Samuel na beira da calçada:
   — Não sei, cara! Só sei que estou encrencado pra car*lho. Alguém tirou fotos do meu encontro com a filha dele. 
   — Quem faria isso e ainda mandaria para o Joaquim? — pergunta Samuel com a testa franzida. 
   — Não faço a mínima ideia — responde Jonas passando a mão na testa. — Agora os meus pais estão lá dentro conversando com o Joaquim. Dessa vez eu me ferrei.
   — Quem mandou querer pegar a filha do diretor? — fala Samuel sorrindo. 
   — Moça? — chama o pipoqueiro e Isabela olha para ele, percebendo que o seu saco de pipoca está pronto. 
   — Ah, desculpa. — Ela entrega uma nota de vinte reais. — Obrigada, pode ficar com o troco. 
A adolescente caminha de volta para perto dos seus amigos, pensando com rapidez. Ela junta alguns fragmentos em sua mente: A sensação de que Felipe esconde algo dela, o olhar que Yasmin e Victor trocaram quando a loira contou da reação que o diretor teve ao receber o envelope e a conversa de Jonas e Samuel. 
   — Ainda bem que você comprou pipoca — comemora Yasmin. — Estou com fome. 
Isabela olha para a melhor amiga, em seguida para Victor e na sequência para Felipe. Ela pensa por um momento e pergunta:
   — Vocês têm alguma relação com o envelope que o diretor recebeu? 
   — Como é, Isa? — Yasmin se surpreende com a pergunta. 
   — Eu vi o jeito que vocês dois se olharam — diz encarando Yasmin e Victor — quando você, Yas, contou sobre o envelope. E você, Felipe, está me escondendo alguma coisa. Disso eu tenho certeza! — Isabela respira fundo. — Por isso eu pergunto, vocês têm alguma coisa a ver com tudo isso?


Comentários

  1. Ixi agora ferrou de vez ou não hahhahahha. Isabela é esperta pra caramba hein agora não vou me aguentar.
    Posta mais.
    Continua.
    Perfeito.
    Esse foi muito bom , sempre é mais esse arrasou parabéns Re 💎💗

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  2. Ixi agora ferrou de vez ou não hahhahahha. Isabela é esperta pra caramba hein agora não vou me aguentar.
    Posta mais.
    Continua.
    Perfeito.
    Esse foi muito bom , sempre é mais esse arrasou parabéns Re 💎💗

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  3. Nossa agora que eu quero saber se eles iram contar.
    Posta mais por favor!Ha e vc escreve muito bem parabénss!👌😍

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  4. não queria que o Felipe mentisse posts super curiosa

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